sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SAÚDE DAS CRIANÇAS

Bom, ando envolvida com trabalho e cursos, sem tempo e sem pensamentos organizados para postar, mas vou falar rapidamente sobre saúde dos filhos, pois a maioria das pessoas que lêem o blog, como eu, tem filhos ou netos. Bom, vamos lá.


Esqueçamos a hereditariedade. Minha irmã é geneticista e daria gritos ao ler isso. Mas não sei se ela sabe que colegas dela um pouco mais experientes dizem que podemos driblar o fator hereditariedade, isto é, podemos mudar nossos padrões mentais e comportamentais e dar uma 'remodelada' em nossa genética. Quando estiver com tempo, vou voltar e editar este post, citando o nome desses geneticistas e suas obras. 
Mas vamos lá, na Índia, há mais de 5 mil anos, os estudiosos e médicos da época já sabiam que problemas de saúde de crianças da gestação até os sete anos e meio estão diretamente ligados aos problemas emocionais da mãe. E crianças dos sete anos e meio aos catorze têm suas doenças ligadas aos problemas emocionais do pai, ou daquele que ocupa a figura paterna. Tenho visto isso acontecer com meus filhos.
Quando eu era casada com o pai deles, e nosso casamento não era um relacionamento saudável, harmonioso e feliz, as crianças tinham muitos problemas respiratórios. Bronquites, rinites, sinusites. Atribuíamos isso à poluição, minha ex sogra atribuía aos minhas gatas, os pediatras atribuíam ao meu vício de cigarro, mesmo eu fumando fora de casa, eu atribuía isso (sem comentar com ninguém, guardava apenas para mim) à genética da família do pai das crianças: ele e o irmão tem sinusite e são bronquíticos. Eu também era acusada por minha ex sogra por não ter amamentado o primeiro e por ter amamentado pouco os dois menores. E assim seguimos a vida, até que eu me separei. E os problemas das crianças pioraram. E as cobranças do pai das crianças aumentaram...
Então, estudando medicina oriental, aprendi que os problemas respiratórios em crianças ocorrem quando 'papai e mamãe não respiram o mesmo ar', verdade. Mas, se nos separamos, porque as crianças continuaram com problemas e até piores???
Bom, mesmo separados, eu e o pai das crianças ainda temos discordâncias e acabamos brigando. Eu evito que as crianças participem desses eventos desagradáveis ao máximo, mas crianças e animais são filtros, são antenas muito sensiveis às ondas vibratórias que emanamos, eles têm uma percepção de nosso emocional muito grande, principalmente daqueles que eles são próximos. Além do que, a volta para a casa de meus pais foi complicada, voltei para a casa dos velhinhos com 3 filhos, duas gatas, um passarinho e a babá. Meu pai, que viveu na guerra, viajou por muitos países, se adapta bem à qualquer ambiente ou situação. Mas minha mãe não. Ela é idosa, a maioria dos idosos não gostam que haja interferências em suas rotinas. E eu e ela temos passado por certos conflitos desagradáveis, que ambas tentamos contornar, mas também não temos conseguido 'respirar o mesmo ar'. E as crianças percebem e adoecem...
Anteontem, eu e o pai das crianças tivemos uma discussão. Agora não vem ao caso quem estava certo, quem estava errado. Ontem Eduardo amanheceu com muita tosse... Então percebi que sempre que fico magoada com algo, ou com raiva, pois mágoa não deixa de ser raiva, meus filhos, que têm menos de sete anos e meio adoecem... Hoje falei para meu filho: "Não estou com raiva ou triste com seu pai, nem com qulquer outra pessoa. Acontece que adultos discordam, depois ficamos remoendo um período, depois passa. Já passou."


Estou a espera de que Dudu melhore.
Mas pais e mães, começem a observar atentamente o que ocorre com seus filhos quando vocês carregam sentimentos que não sejam elevados. Eles adoecem ou se acidentam...
Então, não que não devamos levar nossas crianças ao pediatra, mas seria bom que nós fizessemos visitas constantes a psicólogos, tomassemos florais de bach, praticássemos yoga, meditação, ou tai chi para serenar nossas mentes.
Ah, mas você faz tudo isso e seus filhos adoecem! Primeiro que não consigo fazer isso metódicamente ainda, ainda estou adaptando meus horários e os das crianças às minhas práticas, segundo, ainda sou uma aprendiz, terceiro, já consigo não ficar remoendo as coisas eternamente e consigo sair da posição de vítima e aos poucos compreendendo que aconteceu, passou, eu devo tirar algo de bom das coisas e prosseguir.
Não quero meus filhos doentes, uma hora eu chego lá.


4 comentários:

  1. Linda família. Vendo essa foto entendo a garra com que você defende essas lindas crianças. Realmente mãe é o ser mais forte que Deus criou.

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  2. Querido, muito obrigada! Sua visita por aqui e seus comentários me dão mais vontade de aprender e postar. Quase mil cliques já!!!
    Pois é, menino... vc é pai 2x, sabe o quanto esses tesouros nos ensinam e nos surpreendem!
    Há 2 anos, quando eu estava em vias de separar, eu não comentava isso com eles, pois eles eram muito pequeninhos. Uma noite, fui chorar no banheiro, lavei o rosto e voltei para assistir TV com eles, o Dudu com 5 anos na época, alisou meu braço e me disse: "Não esquenta, mãe, você fez o que pôde!" Respondi sem entender como ele sabia: "Que bom que você sabe disso, meu filho."
    Bárbaro, não é?
    Muito Obrigada, meu amigo! Muitos beijos!!!

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  3. Querida as crinças de hjoje são surpreendentes mesmo. O Gabriel, meu neto de 4 anos sabe que todo sábado vou pela manhã brincar com, jogamos, rolamos no chão, rimos um da cara do outro, ete., Ontem ele estava me esperando na porta e quando cheguei ele falou: Vô Doidão, é asim que ele me chama, quero conversar contigo, eu falei: pode dizer. Ele disse: aqui não. No quarto. Lá fomos nós para o quarto, lá chegando ele disse: senta na acama. Achei estranho, tava muito misterioso, aí ele falou bem baixinho no meu ouvido: Tô afim de Play Station 3. Quase caí de costas, peimeiro pela preparação toda, segundo pelo preço do aparelho. Fiquei de poensar no assunto e responder depois. Vou tentar negociar por um game mais barato.

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  4. KKKKKKKKKKKKKKKK!!! Paizão, eu to pensando se compro um play station 2 e vc já tá pensando no 3??? Bom, ontem um funcionário me informou que tenho que procurar por um desbloqueado, assim os jogos são mais baratos... pirata...
    A Mel tá pedindo um violão, mas eu acho que o Papai Noel vai lhes dar um par de patins cada um esse ano, eles gostam e vai ser legal ensiná-los a andar... só não sei como que eu vou ensinar, mas dou um jeito...

    Vô Doidão, hahahaha! Amei!!! Que gurizinho esperto esse! Detesto dar conselhos, mas se eu fosse vc, eu negociava outro presente, ele é muito pequenininho pra play station. O Dudu tá com 7 anos, joga free games no pc, mas eu acho que ele ainda não tem muita habilidade assim, embora ele adore. A Mel, com 5 não tem habilidade motora, nem saco, hahaha!
    Negocia outro presente e vai guardando $$$ pro play station daqui um ou dois anos.
    Beijos, meu doidão!

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