domingo, 28 de fevereiro de 2016

Solidão de Mãe

Tudo o que eu mais falei nesse blog de assuntos variados foi sobre as dificuldades de se criar os filhos sozinha. Não posso reclamar da vida. Há mulheres com maiores dificuldades do que eu. Tenho meu generoso e bondoso pai, tenho uma irmã que vem de longe na hora do aperto, quase sempre dei sorte com babás. Então, tudo poderia ser pior.
Mas há coisas que machucam, que doem...
Quando o Eduardo operou as amídalas e adenóide, eu estava casada. Eu e o pai deles fomos juntos e lá ficamos. Já quando ele teve a primeira crise asmática grave, já estávamos separados, levei o Edu de táxi para o convênio, ele recebeu atendimento e quando vieram atrás de mim, que estava ao lado dele, para preparar a internação dele, eu desabei em lágrimas. Lágrimas de solidão. Senti-me como uma criança cuidando de outra... E fiquei lá com ele por 4 dias, tomando banho e vestindo a mesma calcinha e as mesmas meias, noite e dia, fiquei fedendo. Ainda bem que havia meu pai e babá para cuidar dos outros. No dia da alta, estava sem dinheiro para táxi, e pedi ao pai deles que nos buscasse. Foi tanto arrependimento, foi feito um clima tão desagradável desnecessariamente, que eu deveria ter entregue o guri para ser trazido e voltado a pé, do Cambuci até Santo Amaro... teria sido melhor...
E sempre segui cuidando e fazendo o possível, levando para médicos, dentistas, oftalmos, foram momentos de correria e cansaço, mas sem estresse. Deu pra levar razoavelmente bem ( Leiam a postagem Somos quem Podemos Ser, de 25 de janeiro de 2015).
Passei aperto semelhante com a Melissa, mas menos grave. Tive que correr do trabalho e passar a noite no hospital, depois na volta, cansada e motorista limitada,  me perdi com ela pela cidade, tomei um susto ao vê-la dormindo com a cabecinha pendurada e balançando, tive que parar o carro para verificar se estava viva, desmaiada, dormindo. E o susto me fez precisar da ajuda de um amigo, por telefone, pra me ajudar a chegar em casa. Fora a vez que um primo sádico (lado paterno) deslocou o bracinho dela e sobrou para mim segurá-la, enquanto o ortopedista tracionava o membro pro lugar. Meu chefe da época pacientemente esteve comigo.

Quatro anos depois, eu estava de plantão e o Eduardo teve outra crise, muito pior. Abandonei o plantão e quando cheguei em casa, depois de ter presenciado óbitos de crianças com o mesmo quadro do Eduardo, tive medo de colocá-lo no carro ou num táxi e levá-lo. Chamei o SAMU. Na ambulância pelo menos ele poderia ir recebendo oxigênio e ele precisava mesmo, pois estava com uma saturação de oxigênio abaixo de 80% (quando o normal é no mínimo 94/92%). Fomos precariamente atendidos no UPA. Na minha visão de enfermeira eles não estavam muito preparados para atender urgência (Imaginem uma emergência! Isso porque eles são geridos pelo Hospital Israelita Albert Einstein e o pessoal também é contratado e pago pelo mesmo. Diga-se de passagem que quando a ambulância chegou, os profissionais sumiram e o primeiro atendimento foi dado por mim e pela profissional de enfermagem do SAMU, até que uma alma desse as caras e escutasse eu dizendo: "Oi, eu sou a MÃE! Cadê médicos, auxiliares e enfermeiros???). Então ele recebeu um bom atendimento e pela manhã foi transferido para o Pronto Socorro Infantil do hospital em que trabalho e de lá, rapidamente ele foi para o andar. Eu já estava acordada há umas 36 horas a essas alturas e, sabendo que ele ficaria por uns dias, liguei para o pai dele e pedi que viesse ficar com ele, para que eu pudesse tomar um banho, pegar roupas íntimas para nós dois, ver meus outros filhos e voltar para junto do Edu. O pai não podia. Estava de serviço... suspiro...

Eu pergunto: Que pai que não é liberado do serviço quando o seu filho é levado pelo SAMU para um hospital, numa urgência e lá vai ficar internado??? Se alguém puder me dar uma resposta plausível, eu agradeço, pois, me desculpem o linguajar, eu não estava dando a bunda, eu abandonei o plantão com ciência e autorização da minha supervisora de enfermagem para prestar socorro ao meu filho. Depois minha escala foi rearranjada pela minha chefe imediata, para que eu pudesse assistir os cuidados e estar com ele, mas eu precisava buscar roupas, tomar banho, ver os outros dois...
Quem veio foi um amante com quem eu havia brigado poucos dias antes e disse que não queria nunca mais vê-lo. Esse homem a quem eu ajudei muito fez uma única boa ação para mim, a qual eu sou muito grata até hoje, terminado o relacionamento. Largou o seu trabalho (coisa que o pai não podia fazer) e veio ficar acompanhando um menino que não era filho dele, para que eu pudesse me organizar. No terceiro dia, foi minha irmã quem faltou ao trabalho dela para permanecer com o sobrinho. E enquanto tudo isso acontecia, meu pai, junto à babá cuidava para que os outros fossem à escola e corresse tudo bem.

Tantos amigos meus foram visitar o Edu. Todos.

Numa noite o pai veio visitar. VISITAR!!! 
Saí, fui dar uma volta pelo hospital, para dar privacidade a pai e filho. E para meu espanto, após 15 minutos o pai ligou no meu celular avisando que precisava ir embora. Visitinha de 15 minutos no hospital onde o filho está internado??? Alô produção: pode isso???

Então, no dia seguinte revoltada liguei para ele e o ameacei: disse que eu precisava deitar meu corpo na minha cama, que precisava estar com meus outros filhos, que estava cansada e que se ele não passasse uma noite com o filho, ele já podia entrar com uma ação contra mim na justiça, pois eu o impediria de ver as crianças até que ele ganhasse a ação. E ele foi. Acho que nem tanto pela minha ameaça, acho que mais por algum conselho da mãe dele. Foi passar a noite com o filho que eu não fiz com o dedo... E no dia seguinte, o Eduardo que não conseguia manter uma saturação boa sem máscara de oxigênio, ficou bem e teve alta... Não preciso nem comentar para os que tem uma visão holística que o Eduardo precisava da atenção do pai dele.

Nesses dias vi mães com seus filhos, que tinham outros filhos. Deixaram seus outros filhos com avós ou vizinhos... E quando iam ver como estavam seus outros filhos, tinham que abandonar os filhos hospitalizados. Foram momentos em que eu deixava o meu por uns 20 minutos para dar uma olhadinha, acalmar o choro dessas crianças que ficavam com medo por estarem sozinhas num hospital...

Amanhã o Nícolas vai fazer uma cirurgia. Depois vou fazer uma postagem sobre isso, mas vai ser uma postagem sobre saúde. De interesse para pais e mães. Então, não vou nem falar aqui sobre o que ele vai operar. Só comento que fizemos uma via crucis por médicos, com ajuda de meus padrinhos, pois até para Campinas fomos. Vários exames. O Nico sempre com medo, medo de tomografia, medo de ultrassonografia, medo de médicos, medo de injeções... sempre nós dois. Só nós dois. Consegui arrancar do pai dele que o levasse para um exame de sangue e ainda tive que orientá-lo a abraçar bem o Nico, pois o pequeno faz escândalo, chora, e o pai não sabia disso. Mas foi, com dor no bolso, mas foi.
Avisei sobre o dia e a hora da cirurgia para a família paterna, por obrigação e um pouco na esperança de que algum deles se organizasse para estar conosco. Mentira. Eu não tinha a menor esperança. Foi gozação. Eles esqueceram, ou fizeram que esqueceram...

E amanhã, as 6h da manhã, estaremos eu e o Nico no hospital, só eu e o Nico. Ambos cheios de medo. O Nico é muito medroso, tadinho. E eu sou mãe. 

No fundo eu sei que será uma cirurgia simples e rápida, sei que vai dar tudo certo. Mas ele vai tomar dormonid antes da cirurgia. Eu não gosto de dormonid, das vezes em que passei por procedimentos em que precisei tomar, senti agonia da morte. Há pessoas que não sentem isso, há outras que sentem... não quero que o Nico sinta. Ele vai tomar anestesia geral, que como toda anestesia tem riscos... Eu não preciso vê-lo para imaginá-lo entubado. Eu estarei com ele no Centro Cirúrgico até ele entrar na sala de cirurgia, e estarei com ele na sala de recuperação anestésica, onde eu já estive com minha mãe e presenciei ela tendo uma reação anafilática, quando até ajudei na assistência dada a ela. E foi horrível pra mim, foi traumatizante. Ser Enfermeira nessas horas talvez seja até pior...
Não sei se ele receberá alta no mesmo dia. Creio que sim. Então fico pensando como vou colocá-lo no táxi sem machucá-lo, porque ele está pesado para mim...
E já chorei por alguns momentos e espero conseguir sorrir e conter as lágrimas de solidão e medo quando eu estiver lá.

Então há pessoas que não falam, mas me olham diferente quando expresso minhas revoltas com o pai dos meus filhos. Já houve quem teve a ousadia de afirmar que eu tenho algum sentimento por ele. Tenho sim, mas é um sentimento que não cabe aqui falar, mas não é de amor, nem ódio. É aquele sentimento que você tem ao observar um animal morto, em avançado estado de putrefação.

Espero que quem leia este post entre hoje e amanhã, faça as orações de sua fé, envie boas vibrações para o Nico e para mim.

Um dia, daqui a muitos anos, essas postagens sobre a minha vida de mãe solteira vão se tornar um livro. Espero que seja um livro de final feliz, com filhos adultos, bem formados, bons profissionais, bem resolvidos e de uma mãe orgulhosa. E espero que sirva para mães solteiras, divorciadas e para que os pais saibam que suas obrigações com os filhos continuam depois do divórcio.

Essa história de alienação parental para mim é algo muito complicado. Há mulheres que usam de má fé contra pais por vingança, sentimentos feridos, não pensam no estrago que estão fazendo na vida dos filhos, não pensam na maldade que fazem com pais e filhos na formação de seus vínculos. Eu sempre tive a preocupação de não denegrir o pai das crianças para eles, até o momento em que eles mesmos começaram a enxergar o descaso, a falta de cuidados, a avareza e começaram a expressar isso. Também não acho justo mulheres, mães, passarem pelo que eu passo e por situações até piores e terem ainda (por lei) que manter uma bela imagem dos pais, guardando um engasgo dentro do peito.
Hoje eu já não ligo muito para isso. Tentei várias vezes por o pai das crianças para participar da vida deles, dos cuidados, como uma forma de ajudar no vínculo deles, pelas crianças e até por ele mesmo e ouvi muitos "se vira",  "estou de serviço" e até xingamentos.  Fiz por mim também, porque sou uma só, porque também trabalho para prover, porque também me canso, porque são três filhos...
Hoje eu não ligo, desabafo com meu pai, minha irmã, com a babá, evito que seja na frente deles, mas se eles escutam, não esquento a cabeça. Quer me processar, vai fundo. Pegue a guarda, peça pensão e faça melhor. #SQN

Dias atrás conversando com um amigo muito querido, de muitos anos, ele contou que ao separar a filha dele tinha 3 anos e ele procurou ser um pai presente (e eu sei disso, acompanhei isso). Mas, segundo ele, não foi o suficiente. E hoje, com a filha adolescente, com 16 anos, ele escuta cobranças dolorosas para ele, mas não tira a razão da filha. 

Agora a pouco, eles chegaram da casa do pai e o Nico me disse: " O papai disse que vai ligar amanhã e depois de amanhã pra saber como foi a minha cirurgia". Fiz com que as crianças saíssem, liguei para o pai deles e falei calma e resumidamente tudo o que escrevi aqui. Ele escutou calado, o que me causou espanto, pois ao lado da esposa, ele gosta de fazer uma cena. Agradeci pela atenção e desliguei.

Oiiiii!!! Seu filho vai passar por uma cirurgia, vai tomar anestesia geral e ser entubado, depois eu não sei como vou carregá-lo sem machucá-lo, pois ele está pesado para mim da cadeira de rodas para o táxi e do táxi para o quarto de casa que é sobrado. Ele está com medo e eu também! E você vai ligar pra saber como foi??? Não será um passeio nem uma viagem de férias para você simplesmente telefonar para saber como foi!!! 
Não foram essas as minhas palavras para ele, mas garanto que fui educada. Essas, eu deixo para os leitores.

Então, por enquanto, encerro por aqui, deixando para reflexão.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Quando você tenta negociar com um banco... algumas dicas

Há quase dois anos resolvi trocar de carro. Tive que comprar um usado, pois a situação não dava para um zero. Não segui conselhos, fui no ímpeto, fiz um mal negócio, comprei um carro que só me dá dores de cabeça e prejuízos... Até aí, fazer o quê? Fui pagando as prestações por 2 anos, do carro financiado em 4. Até adiantei algumas parcelas em momentos mais favoráveis.
Então nessa época de crise você tenta negociar com o banco os juros do financiamento do veículo. Como não há acordo (além de te tratarem muito mal, com desdém e arrogância), você recorre a um advogado. Daí o banco coloca escritórios de cobrança e então escritório jurídico para ficarem te cobrando. E todas as vezes você atende educadamente pessoas que nem sempre são educadas e explica que como não houve acordo, agora é com o seu advogado. Gente... eles ficam putos! Ontem uma moça com voz de jovem conversando comigo, depois que eu explico que agora o assunto será tratado com meu advogado, a moça:
"Mas Dona Cynthia, nós vamos continuar te ligando..."
"Tudo bem, vocês podem continuar me ligando. E eu vou continuar escutando vocês e explicando que vocês devem tratar com o meu advogado."
A moça agora nervosa: "Mas a senhora não acha que podemos negociar?"
"Sim, podemos. Mas através do meu advogado agora".
A moça quase gritando: "CYNTHIA, PELO VISTO..." Eu cortei: "Pra você, DONA CYNTHIA." Ela gritando: "PELO VISTO VOCÊ..." Cortei de novo: "Pra você: SENHORA" Ela continuou titubeando: "... não quer negociar com o banco e resolver o SEU problema!" "Quero sim, pra isso tenho advogado. E agora o problema não é mais meu, é de vocês."
Desligou na minha cara e na sequencia ligou mais 5x sem falar nada... Na última vez falei: "Meu telefone tem bina, por que você não liga da sua residência, para que eu possa te atormentar também? Porque você está usando de covardia, mas saiba que você não está me abalando, eu estou tranquila". Então ela parou.


Povo descompensado!!!
Mas é o seguinte, dou um conselho que a pessoa que trata comigo do consultório do advogado falou que é muito útil e já me serviu quando tive que fazer algumas visitas ao PROCON e enviar queixas ao BACEN:

Ao ter problemas com bancos, net, vivo, claro e etc. Tenha cartas, e-mails, contratos e documentos guardados. Bem guardados. Eu não sou muito boa nisso, mas já me foi útil.
Grave todas as ligações. GRAVE!!! Eles vem com essa de que a ligação, para a sua segurança está sendo gravada, e que quando você quiser você pode solicitá-la... Conversa fiada. Você solicita e eles não enviam. Então, grave você. Quando disserem "para a sua segurança essa ligação está sendo gravada", responda: "Para a minha segurança, eu também estou gravando esta ligação". E grave mesmo. Isso já me salvou de muitas cobranças indevidas.
Eu tive alguns problemas com juros bancários, cobranças indevidas feitas por bancos e operadoras de celular, os quais eu resolvi com certa dificuldade, mas que foram se tornando mais fáceis de resolver, conforme fui seguindo conselhos e adquirindo experiência. Quem estiver numa situação parecida e quiser alguma orientação, estou à disposição.
#ficaadica

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Chega de hipertrofiar os músculos e atrofiar o cérebro!

Saudosismo...
Meu pai veio ao Brasil aos 16 anos e possuía o dom de línguas. Fora o idioma natal, o grego, foi auto didata e aprendeu sozinho mais uns cinco idiomas. Lê e escreve bem esses idiomas. Inclusive o nosso português, que junto do grego e do francês, é um dos mais difíceis. Eu estudei em ótimas escolas, na melhor universidade do país e herdei dos pais o gosto pela leitura. Falo bem e escrevo melhor. Alguns erros acontecem, mas são raros. Já adulta descobri que ler e escrever bem não é só para quem teve a oportunidade de estudar nas melhores escolas e faculdades. Escreve bem quem lê. Durante a faculdade dei aulas para auxiliares de enfermagem, tive alunos que vieram de escolas particulares, alunos de escolas públicas e me causou admiração um aluno, ajudante de pedreiro, que escrevia muito mal, e ao perguntar o que fazer para melhorar, lhe respondi que comprasse o jornal Estado de São Paulo de Domingo e que o copiasse da primeira até a última letra. O pobre rapaz gastou cadernos e canetas e fez isso. Ao final do curso ele tinha um português perfeito e ótima letra.
Namorei um homem mais jovem que chegou a cursar um ano de faculdade. Falava e escrevia mal. Isso não me admirou muito, pois lamentavelmente tenho colegas de profissão, universitárias, que quando escrevem me causam vergonha. Vergonha alheia. Não entendo, pois em todos os vestibulares há provas de redação. E pessoas que não sabem escrever bem, não deveriam ser aprovadas. Preconceito meu? Podem chamar do que quiser. Mas, se um ajudante de pedreiro, com pouca escolaridade conseguiu aprender a ler e escrever bem em um ano, qual é a grande dificuldade??? O que ele fez? Leu, leu e leu.
Tão logo meus filhos nasceram comecei a comprar e a ganhar livros infantis, os quais lia para eles até o momento em que alfabetizaram. Na minha casa há a regra da leitura diária. Pode ser gibi da turma da Mônica, para não ficar muito massante! Nas suas lições exijo respostas longas, detalhadas e bem explicadas. A Mel gosta, já pede livros de presente. Mas os meninos... eu obrigo.
Alguns reclamam que escrevo demais, grandes textos, mas eu não me importo. Lê quem quiser... mas eu escrevo e leio e reflito.
Quem não lê e não escreve não reflete. Eu escuto a rádio CBN, a rádio Estadão, a rádio USP, os noticiários da rádio Jovem Pan no trajeto de ida e volta ao trabalho. Eu sou leiga em assuntos como política e economia, pois, por mais que você busque a informação, você não consegue estar informado sobre tudo. Mas ao menos eu tenho um senso crítico, não saio por aí vomitando asneiras feito uma imbecil.
Participo das redes sociais, como todo mundo nos dias de hoje e me aborrece muito os comentários escritos num português péssimo, comentários vomitados sem nenhuma reflexão, sem crítica. Pessoas semi alfabetizadas que assistem jornais sensacionalistas como Cidade Alerta e Brasil Urgente e engolem matérias tendenciosas, espetáculos de aberrações, e tecem comentários toscos a respeito de assuntos que nunca se aprofundaram! Parecem papagaios!
Para o mundo que eu quero descer!!!
Não me venham falar que faço parte de uma elite!!! Fiz parte, agora as coisas mudaram, trabalho feito uma louca para pagar impostos e sustentar meus filhos! Meu pai aprendeu sozinho a ler e escrever cerca de cinco idiomas! Tudo bem, ele tinha um dom, uma facilidade maior que os demais, mas se um pobre ajudante de pedreiro pseudo alfabetizado conseguiu e se tornou uma pessoa com melhor visão de mundo, por que os outros não podem? Leiam! Leiam livros, leiam jornais de bairro, ouçam os noticiários de rádio!!!
Vão encontrar aqui falhas gramaticais, como minha mãe no passado, estou penando para aprender a nova gramática implantada em 2009 e dizem que ainda haverá outra reforma para este ano. Mas eu não desisto.
O que os governos buscam é exatamente isso: pessoas semi analfabetas, sem senso crítico, que aceitem todo o tipo de corrupção e aumento de juros e impostos. Coisas que não ocorrem em países onde há educação. Se o governo não lhe oferece, busque! Temos bibliotecas municipais, estaduais, federais, sebos! Aqui em casa somos traças de sebos!

Outra coisa que ajuda muito é conversar com os mais velhos, sejam eles estudados ou não. Eles viveram a história, eles tem muitas coisas para contar. Escute generosamente as histórias de um idoso. Eu sempre gostei de ouvir as histórias de meus pais, de minha avó paterna, eles contavam e repetiam as mesmas histórias com riqueza de detalhes.
Chega de tanta ignorância, chega de crescer os músculos e atrofiar o cérebro!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

"O Culto da Mãe Perfeita é Diabólico com as Mulheres", afirma Elisabeth Badinter

Mulher que rejeitou 'desafio da maternidade' tem perfil no Facebook bloqueado e defende: ‘Não é depressão’ Leia mais: http://extra.globo.com/mulher/mulher-que-rejeitou-desafio-da-maternidade-tem-perfil-no-facebook-bloqueado-defende-nao-depressao

http://extra.globo.com/mulher/mulher-que-rejeitou-desafio-da-maternidade-tem-perfil-no-facebook-bloqueado-defende-nao-depressao-18692046.html

"Na última semana, um desafio levantado a mães nas redes sociais acabou gerando uma enorme polêmica. Em vez de, como na proposta, compartilhar fotos felizes da maternidade, a dona de casa Juliana Reis, de 25 anos, decidiu mostrar a sua experiência real, que descreveu como dolorosa e cansativa: “Quero deixar bem claro que amo meu filho, mas odeio ser mãe”, disse, num trecho. Rapidamente o post viralizou e, em pouco mais de um dia, teve quase 80 mil curtidas. Junto com ele, vieram milhares de comentários de apoio, mas principalmente de recusa à postura da mãe - alguns deles afirmando que a jovem estaria sofrendo de depressão pós-parto. Por volta das 5h desta quarta-feira, antes de finalmente ir dormir, uma surpresa: o perfil de Juliana foi denunciado para o Facebook e, em seguida, bloqueado".

Leia mais: http://extra.globo.com/mulher/mulher-que-rejeitou-desafio-da-maternidade-tem-perfil-no-facebook-bloqueado-defende-nao-depressao-18692046.html#ixzz40VmKOtqY


Bom, vamos lá. Eu participei do desafio, postei lindas fotos com meus 3 filhos e li a postagem dessa mãe, Juliana Reis, e não comentei. Agora vejo a repercussão que eu sabia que ia causar.

Da minha turma de faculdade, das 7 mais chegadas, fui a primeira a ser mãe. Lembro de uma amiga, Marília, me contando que eu fui a única pessoa que lhe disse a verdade sobre a maternidade. O que essa moça fez de errado a não ser postar a realidade? Onde está o direito de expressão dela? Ela fez alguma apologia ao crime, cometeu bullying cibernético???

Quando engravidei do Eduardo, meu ex marido perdeu o interesse sexual por mim tão logo a barriga apareceu. E meu corpo de sereia deu lugar ao de baleia (não foi diferente das outras gestações).  Meu humor, que nunca foi dos melhores piorou muito, chorava sem nem saber o por quê!  No final da gestação minhas articulações doíam demais e era um sacrifício muito penoso ter que levantar da cama de meia em meia hora pra fazer xixi. Vontade de urinar o dia e a noite inteiros.  Eu queria parto normal e o bebê não descia, não encaixava. De pirraça, porque eu tinha que parir normal, esperei mais de 43 semanas, quase 44 (gestação de égua), então fui lá fazer a cesárea.  Não amei aquele pequeno desconhecido logo de cara: ele não era tão bonitinho quanto os bebês de comerciais! Detestei quando ele pôs a boca no meu seio! Meus seios eram para homens chuparem, era para sexo, não para bebê!!! Não tinha leite, ele não sugava com força e eu tinha que ficar puxando o leite em aparelhos manuais que, além de que causavam dor, não saía quase leite. O Eduardo não dormia mais de uma hora tanto de dia quanto de noite e sempre aparecia alguma visita indesejada justo naquela horinha em que ele dormia e eu tentava dormir. Juro que fiz de tudo pra ele pegar o peito, mesmo detestando, pois na faculdade nos fazem uma lavagem cerebral: tem porque tem que ser leite materno. Senti muita culpa por ter que inserir o NAN, péssima mãe, péssima enfermeira. Sempre reprovada pela ex sogra e pelo ex marido. Um fracasso. E sim, eu tive depressão pós parto, sem ajuda nenhuma de ninguém que pudesse enxergar isso, afinal, depressão pós parto também é atestado de fracasso, as pessoas não querem ver, não querem aceitar, não querem ajudar, é frescura, você quis ser mãe, agora dê um jeito, se vire para ser ótima! As outras gestações vieram com tudo isso e ainda pressão alta e risco de eclâmpsia. Em cada uma as dores articulares pioravam. a Melissa nasceu prematura e no parto do Nícolas tive um choque anafilático e parada cárdio respiratória... Que maravilha!!! Na sequencia vieram a separação e o divórcio e então eu tinha um bebê de 4 meses, uma filha de 3 anos e um de cinco para me virar sozinha.
Hoje dois deles são pré adolescentes. Sempre há dois brigando e se batendo. Quando um adoece, os 3 adoecem, quando um vomita, os 3 vomitam, quando um se caga, os 3 se cagam... Logo os adolescentes já querem discutir e questionar ordens, eles quebram, sujam, bagunçam tudo! Tem horas que eu quero que eles vão morar com o pai!!!
E sim, eu amo meus 3 filhos do fio de cabelo até os pés deles! Eu amo vê-los jogando bola, nadando, andando de bicicleta, tirando notas altas na escola! Adoro receber os amiguinhos deles em casa, ir ao cinema, cantar com eles e exibí-los como se eles fossem as minhas obras de arte!!! Eu faço parte das vitórias e conquistas deles!
O ato reprovável que essa moça cometeu, foi falar publicamente sobre isso! Eu confessei para uma amiga, ela abriu o jogo e escancarou o que a maioria das mulheres sentem.
Eu amo meus filhos, eu amo ser mãe, mas eu não amo ser mãe o tempo todo! Há momentos em que eu preciso fugir dos meus filhos para garantir a minha sanidade mental! Nooooosssaaaa!!!
Dias atrás comentei o post de uma amiga que postou uma linda foto com seu filhinho declarando seu amor por ele, eu disse: "Tenha 3 filhos e haverá momentos em que você vai querer matá-los!" Mentira?
E as mulheres que optaram por não terem filhos? Minha irmã não quis. Tenho certeza de que há momentos em que ela questiona essa decisão dela, afinal, a sociedade cobra isso de nós e nós mesmas, mães, ficamos explicitando a toda hora o quão bom é ser mãe! Mas tem o outro lado não tão bonito, nem tão gostoso de ser mãe que não se pode falar...


"O culto da mãe perfeita é diabólico com as mulheres, afirma Elisabeth Badinter"


O link acima tem uma entrevista muito interessante com a filósofa Elisabeth Badinter. Vale a pena ser assistido.
Leiam a postagem de Janeiro de 2015 deste Blog: Somos Quem Podemos Ser

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Estrias, dicas para as mamães e para as gestantes

Na nossa época nossas mães não tinham muitas informações como tem hoje. Eu fui uma criança gorda, que depois, ao longo da vida vivi o efeito sanfona. E lógico que surgiram as estrias. Sorte que não tenho muitas e as minhas não são tão visíveis. Talvez pelo tom da minha pele.
Nas gestações fiquei imensa, engordei muito e nenhuma estria na barriga. Eu já tinha algumas que iam das laterais do quadril até as coxas, muito poucas e as mais visíveis foram embora com a abdominoplastia que fiz. Mas isso é comentário à parte.
Quero falar com gestantes e com mamães de meninas.
Aos seis anos de idade, minha filha começou a apresentar do desenvolvimento de mamas. Comentei preocupada com a avó paterna, e ela, também enfermeira dizia que era apenas gordura. Fiquei em dúvida. E mais um ano passou. Então eu assustei quando vi que aos sete anos ela já tinha pelos nas axilas e pubianos! Corri para uma endocrinologista pediátrica: ela não tinha nem 1m40cm, não podia menstruar, ia ficar baixinha e pra quem é de uma família de gordos, ser baixinha e gorda, é um grande problema. Então após exames de sangue, dosagem hormonal e Rx de punho para verificar idade óssea, começamos tratamento com injeções mensais as quais eu não aprovo devido a falta de conhecimento do que de fato era (a médica, para variar não era muito esclarecedora) e das possíveis complicações a longo prazo. Mas tratei minha filha dos 7 aos 10 anos para que ela crescesse e não menstruasse tão cedo. Aos 9 anos de idade, a médica disse que o tratamento faria efeito por apenas mais um ano, de acordo com os novos exames, então, quando a Melissa fez 10 anos, em 06/04/2015, por conta própria, parei com as injeções. Ela já havia passado de 1m50. Eu meço 1,65m e ela está um poco mais baixa do que eu. Duvido que ela chegue a minha altura, mas nunca se sabe.
Somos uma família de comilões, embora haja muitas frutas em nosso cardápio, mas comemos bem e praticamos esportes. Quando não posso levá-los à academia, fazemos caminhadas, fora a educação física praticada na escola. Então eu não tenho grandes preocupações com peso. Tenho alguns cuidados como deixar refrigerantes e 'porcarias' para os finais de semana e feriados e durante a semana damos uma cuidada na alimentação. Mas a Melissa sempre foi gordinha.
As mamas dela continuaram crescendo e como ela é muito branca, os vasinhos sanguíneos everdeados são aparentes. Ela sempre me mostrava incomodada, até que um dia, não eram os vasinhos que ela me mostrou, eram estrias, muitas estrias que surgiram da noite para o dia e roxas! 

Eram estrias muito mais roxas e compridas do que essas da imagem as que surgiram no corpo da minha filha. Não as posto aqui pelo fato de ela ser menor de idade.

Tomavam todo o peitinho dela e as laterais da barriga! Foi assustador, mulheres tem pavor de estrias! E estrias não aparecem só nas gordinhas não! aparecem nas magrinhas também!!!
10 anos de idade e estrias em toda a extensão dos seios era demais! Fui à farmácia e comprei esses produtos:

O Bepantol comprei um similar, mais barato. Misturei tudo num frasco fazio de hidratante e mandei que ela usasse todos os dias.
Em um mês, as estrias desapareceram! Ela segue com seu corpinho roliço, SEM ESTRIAS!!!
Então resolvi deixar aqui essa dica para as mamães saberem o que fazer assim que surgirem essas pragas no corpo de suas filhas e para as gestantes que sempre me perguntaram o que fazer para evitá-las e eu não sabia o que responder. Agora eu sei e vai a dica.
Outra dica importante, mas que deve ser perguntada e confirmada por nutricionistas e médicos (de preferência nutrólogos) eu sou enfermeira, é a respeito da importância da ingestão de água e alimentos ricos em vitamina C, que são fundamentais para a produção de colágeno. Nos artigos que leio e nas conversas com a minha madrinha, que pesquisa muito sobre alimentação, tomei conhecimento de uma matéria que afirma que nos dias de hoje o solos são muito pobres. Os agricultores não tiveram tanta preocupação com cuidados, como por exemplo rotação de cultivos e com isso, nossos solos empobreceram, logo os alimentos não são tão ricos em vitaminas e minerais quanto os alimentos de antigamente, então eu e meus filhos fazemos uso de suplementos sob supervisão de nutricionista. Água + vitamina C+ proteínas = produção de colágeno. Quem faz uso de colágeno em pó, ou cápsulas, saiba do seguinte, esses suplementos nada mais são do que aminoácidos (Os aminoácidos são, basicamente, micro estruturas orgânicas utilizadas pelo organismo. São indispensáveis na construção e manutenção de tecidos (como o tecido muscular). Além disso, servem para a formação de enzimas, anticorpos, hormônios, fornecimento de energia e também na regulação de processos metabólicos.- http://www.alimentacao-saudavel.com/) As principais fontes de aminoácidos são as proteínas que ingerimos. Se vc toma suplementos de colágeno, saiba o seguinte: com bastante água e vitamina C, o seu organismo vai decidir o que fazer com esses aminoácidos. Ele pode sim produzir colágeno, se achar necessário. Caso contrário, ele vai utilizar esses aminoácidos em outros processos.
E lembrem-se: suplementos devem ser tomados por indicação de um nutricionista ou médico.
Então fica a dica para o caso das estrias. Deu super certo com a minha filha e estamos muito contentes. E mais contentes em poder dividir com pessoas que estejam passando por isso. Mamães: olhem os corpinhos de seus filhos!!!




sábado, 13 de fevereiro de 2016

Tirando uma boa lição dos eventos ruins

"Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza... 
Dias de felicidade... 
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas".
Médium
















Eu me apego muito a este pensamento para poder ter paz nessa vida de mãe solteira e enfermeira, acumulando as minhas dores e as de meus pacientes e amigos. Todos temos as nossas dores: perda de um ente querido, dores e doenças, medos, fim de relacionamento, desemprego, problemas financeiros e por aí vai.
Dos meus problemas, o que mais está pesando agora são os financeiros. Quando me formei pela USP, como enfermeira, mesmo tendo rejeitado emprego no Hospital Albert Einstein, pois preferia trabalhar com o povão a viver na falsidade, comecei bem, em dois empregos, juntei dinheiro, deu pra comprar carro, bancar casamento (que merda que eu fiz!) e comprar um terreno.
Então os filhos foram vindo, separei e já não dava mais para trabalhar em dois empregos, embora eu tenha feito isso por alguns períodos, mas com a ausência do pai, os filhos precisavam e precisam muito da minha presença. E nesta profissão, mesmo os filhos recebendo pensão alimentícia (a qual é tributável e eu já falei sobre isso em postagem anterior- Alienação Parental), não dá para sustentar uma família.
Esses dias escutei um tanto desatenta na CBN que apenas 2% das famílias sustentam o país e sua corja de corruptos, além dos programas sociais, dos quais eu nunca obtive benefício nenhum (essa última parte é pensamento meu).
Eu faço parte desses 2% que sustenta o país. E não estou aguentando mais. Esqueceram de dizer o quanto desses dois por cento estão endividados do pé até a raiz do cabelo.
Nossa categoria não faz greve. Temos direito à greve, entretanto somos obrigadas a manter um número mínimo de pessoal para que a assistência não seja comprometida. Ou seja: não temos direito à greve, pois greves só funcionam quando realmente trazem prejuízos à população.
E por optar em não trabalhar em mais de um emprego, o preço que eu pago é não poder arcar com as despesas da família.
Sempre contei com a ajuda generosa de meu pai, que, apesar de aposentado (com baixa aposentadoria), ele tem o aluguel de dois pequenos imóveis. Mas esse governo corrupto, demagogo, cheio de programas sociais, aliados aos altos juros e à inflação fez com que pela primeira vez meu pai se visse em situação de aperto. Pouco podendo me ajudar.
Fechamento de 2015, início de 2016: não posso mais pagar as prestações do carro que comprei usado, não pude comprar parte da mistura do mês (eu e meu pai dividimos as compras), não posso pagar parcela do IPVA, como não obtive ajuda do pai e da avó de meus filhos, além da matrícula e material escolar, tive que comprar o que pedi a eles: chuteiras pros meninos e mochilas para os três. A escola me doou uniformes escolares para o Nícolas, mas o Eduardo e a Melissa também precisam e não havia para eles nada além de um moletom. Mas eu já sou muito grata por isso. E sim, eu viajei para uma pousada nas minhas férias onde meu pai pagou 2 terços das despesas e eu um, onde não nos foram cobradas as diárias das crianças e fizeram um grande desconto para os adultos, pois estávamos a ponto de explodir. E o saldo final disso foi que não me sobrou sequer o cheque especial. Não sei nem quero saber se o cartão de crédito foi debitado da conta. Nesses 16 anos de trabalho registrado em carteira, é a primeira vez que estou sem saída.
As soluções, além dos cortes:
Estou aguardando a aprovação de um desconto nas mensalidades escolares das crianças.  Vou voltar de férias e trabalhar a pé. 5km não vão me matar. As crianças vão para a escola a pé também. Assim não gastamos combustível...
Assim que terminar o processo de juros abusivos que entrei com o carro, vou colocá-lo à venda. Vamos ficar com um carro só. Com o dinheiro vou por aparelho nos dentes das crianças e comprar novo par de óculos pro Nico e quem sabe umas bicicletas.
Eu e a minha irmã estamos pensando em montar um pequeno negócio, não muito lucrativo, mas sem grandes investimentos, o que, se der certo, será um troco a mais. Não sei se ela está tão envolvida nisso quanto eu, mas enfim...
E assim vamos correndo atrás do prejuízo que o governo nos colocou. A própria presidente diz que somos um povo criativo (ela é muito piadista!). E está nos meus planos também ir entrando aos poucos no ramo da beleza, um curso de manicure aqui, um de design de sobrancelhas alí, que foi o que sugeri para a minha ajudante, mas pelo visto, eu mesma vou ter que correr atrás, pois os jovens de hoje não estão nem aí pra hora do Brasil. Eu só sei que infelizmente na minha área, não vale à pena, é muito trabalho, muita responsabilidade para pouco retorno.
E vamos ver se em 2017 eu já estarei mais tranquila, pra poder ajudar quem se encontra na mesma situação que eu.