segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Exemplo de como É VOCÊ QUEM ATRAI AS SITUAÇÕES PARA SUA PRÓPRIA VIDA:

Não culpe os outros! Saia da posição de vítima!
Há dois meses eu andava aborrecida com a maneira burocrática como pacientes, funcionários e principalmente nós, funcionários do plantão noturno somos tratados pelo RH do hospital. O que seria inteligente era marcar uma reunião com a diretora de RH e conversar com ela de maneira objetiva, pontuando o que estava 'emperrando' nossas vidas, nosso cotidiano. Mas claro que o medo de encarar a diretora e sofrer represálias me conteve e o que fiz foi ficar reclamando para mim mesma e para quem quisesse ouvir. Esses pensamentos já não me trouxeram boas vibrações.
Paralelo a isso, uma pessoa numa comunidade do orkut onde sou muito atuante começou a me soltar farpas e indiretas. Passou uma, duas, três vezes. Eu já andava desgostosa, pois pouco tempo antes uma amiga teve sua moral ofendida num tópico e eu cobrei atitude de um dos moderadores que tomou as providências que julgou necessárias. Então reclamei injuriada para outro moderador sobre as indiretas pejorativas em relação à minha moral. Eu deveria também ter sido mais objetiva e menos emocional, ao cobrar postura de moderador. Porque é direito do usuário cobrar, mas tem o jeito certo. Eu não agi da forma certa. Então, além de que ele não acolheu minha solicitação, também respondeu de forma emocional, irracional e a coisa entre nós, amigos virtuais de muitos anos virou uma briga pessoal, que fui eu mesma quem começou, já embalada pelos maus sentimentos que cultivei e não soube trabalhar com os problemas profissionais que estavam me abalando. A pessoa que me ofendeu, aproveitou de minha situação desfavorável, provocada por mim mesma, e foi dar mais assunto pra história. Com a moral ofendida, respondi muito deselegantemente, com palavreado grosseiro, rude, tosco...
Que boba eu!!! Se EU SEI QUEM EU SOU E A QUE VIM, não deveria me abalar com ofensas, farpas, indiretas alheios!!! Mas a minha desestrutura permitiu que a outra me abalasse. 
Acabou que fui suspensa da comunidade. Pior não foi isso, pior foi a raiva que senti ao ver que, estando suspensa e impossibilitada de postar, fizeram fofoca a meu respeito, a mesma pessoa que me suspendeu, no seu direito e poder de moderador, postou que o ambiente estava melhor, comentou com outra que eu havia sido expulsa. E eu não podia responder, ele, melhor que ninguém sabia que eu não podia responder, rsrsrsrs. E, mais uma vez, me permiti me abalar. E quem eu defendi antes, não se manifestou publicamente a meu favor! Que besteira! Olha porque motivos pequenos amizades são desfeitas! Como as crianças têm mais sabedoria que os adultos!!!
Então, com todo esse 'lixo' em meu coração, após um cansativo plantão, com um problema de recadastramento não realizado por falta de compromisso dos funcionários envolvidos, trombei a diretora do hospital e um médico brigando no meio da rua, pelo mesmo motivo que estava me aborrecendo. Ah, pra quê?
Fui tomar as dores do médico. Pior: eu não sabia que a minha opositora na discussão era a diretora de RH, hahahahaha! Ela estava nervosa, eu também, a briga foi muito feia, e em público!!!
Nesse mesmo dia, ao chegar em casa, tive que correr com o Eduardo ao Hospital com um terrível broncoespasmo, coitadinho, ele estava filtrando a raiva que mamãe estava sentindo!!! Perdoe me filhinho!!!
Passei 2 noites e 3 dias no hospital com ele e de lá, fique sabendo que estava sofrendo represália, impedida de me recadastrar caso não me desculpasse pessoalmente com a diretora!
Os meus amigos se indignaram, movidos pelas minhas emoções, queriam que eu buscasse meus direitos via advogado. Acontece que eu era o lado mais fraco, A diretora, sendo advogada, sabia que iria levar a melhor, a coisa ia virar uma bola de neve. Enfim, após 9 anos de serviços prestados, eu corria o risco de ser demitida...
Então numa madrugada escutei o trecho de um desabafo de minha mãe para meu pai a meu respeito: "... a Cynthia se faz de vítima..."


Aquilo doeu, viu? Mas ela estava certa!


De manhã, meu pai com sua doçura e sabedoria me disse: "Dobre os joelhos. Você não vai ser menos por isso. Foi literalmente isso o que eu fiz certa vez diante da grosseria de um policial quando emparelhei meu carro com a viatura para pedir uma informação: ele gritou e me xingou em público, eu desci do carro, me ajoelhei e pedi perdão em público. Ele ficou muito constrangido."


E foi o que fiz: DOBREI OS JOELHOS!!!






Então fui compreendendo que foram os meus sentimentos que foram atraindo para mim todas aquelas situações desagradáveis, porque conheço a lei de causa e efeito, a lei da afinidade, que semelhante atrai semelhante. Se eu conheço tudo isso, deveria ter agido de forma integrada entre cérebro e coração. Aliás, fiz ambos fazerem as pazes esses dias. É, mandei meu coração e meu cérebro se abraçarem e ficarem de bem para voltarem a trabalhar em harmonia!!! 
Então perdoei a moça que nem me conhece que me ofendeu, coitada, devia estar com algum problema, eu devo ter ferido algum valor dela no debate. E não só o dela, com certeza! Perdoei a amiga a quem defendi publicamente antes e ela não fez o mesmo por mim, pois ela NÃO ME PEDIU PARA DEFENDÊ-LA, ela não me pediu nada, se eu fiz por que quis, não deveria me magoar por não ter havido retorno semelhante, se eu tomei de fato uma atitude de coração, não deveria esperar 'pagamento', e se esperava, deveria então ter falado com todas as letras! Perdoei meu amigo moderador, pois, afinal de contas, eu também fui agressiva, perdoei a fofoca que ele fez de mim com outra pessoa porque fofoca, todo mundo faz! (Quase todo mundo) E, quando enxerguei que eu também faço e estou trabalhando para não fazer mais, pude perdoar a fofoca dele. Como posso me indignar com uma atitude contra mim, se eu a atraí fazendo para outras pessoas? Então pedi também perdão a meu querido amigo, tão humano quanto eu.




Já já vou falar mais sobre fofoca, citando o sábio filósofo grego novamente...

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